Conselho de Políticas Culturais: últimas notícias

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Em nova reunião na ACECAM, os representantes do movimento artístico de Cachoeiras (produtores, artistas, grupos culturais) e a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura discutiram a implementação do Conselho Municipal de Cultura ou Conselho de Políticas Culturais.
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Em encontro marcado por calorosas ponderações tanto pelo lado do governo quanto pelo lado da sociedade civil, o tom preponderante foi garantir que essas duas forças consigam atuar harmonicamente através da integração de seus interesses, motivo para o qual o Conselho será criado.
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Nesta reunião, a Secretaria anunciou a realização da Conferência Municipal de Cultura nos dias 22 e 23 de outubro, além de três pré-conferências regionais em Japuíba, Papucaia e Cachoeiras Sede. Como requisição dos artistas, a definição do Projeto de Lei do Conselho será conduzido por um Grupo de Trabalho misto que promoverá Fóruns de Discussão voltados unicamente para este fim. O primeiro encontro do Fórum acontece no dia 23 de setembro, às 14h na ACECAM.


Um comentário:

  1. Não sei se esta minha contribuição é válida, mas creio que toda e qualquer política de arte e cultura - esse termo em si mesmo já é problemático, visto que subordina o artístico ao político - deve antes passar pelo o interesse na formação de um espectador! Com essa premissa, vejam bem, não estamos lançando mão de nenhuma resposta, mas antes estamos questionando mesmo 'quem é o espectador?" de nossa cidade. Para que a gente possa valorizar os artistas de nossa cidade, é mister conhecer história da arte, os problemas que os grandes artistas tiveram que resolver - problemas plásticos, técnicos, questões de expressão etc. Não se pode valorizar o particular sem olhar o universal, sem perceber o que os grandes fizeram pela arte e, com isso, qual a contribuição que nós podemos dar a tudo isso. Não se pode valorizar o cidadão cachoeirense sem antes termos noção do que é ser um ser humano em geral, entende? Às vezes, percebo boa vontade nas pessoas daqui, mas vejo muito mais a inocência e ansiedade da vontade do que um caminho seguro, sério e problematizador da nossa realidade. Que a gente dependa de políticos infantis e superficiais para implementar uma política de arte e cultura já me parece um começo muito torto e nublado, sei lá... não sei até que ponto uma arte assim pode sobreviver, pois a relação do Estado com a arte sempre foi conturbada e atravessada de equívocos. Assim, vejam só, o Estado fianciaria uma arte que fosse contra a sua política? Contra a boa moral? Teríamos uma arte verdadeiramente livre caso o Estado a financiasse? Enfim...

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